segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA PARA "MORTON COLLEGIAN"

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Enquanto "Cry Baby" não é anunciado, Melanie trabalha em novas entrevistas relacionadas aos seus projetos atuais e futuros. A entrevista da vez foi para a instituição de ensino Morton Collegian. Confira a nossa tradução:

Desde que ganhou atenção nacional no programa da NBC The Voice, a cantora Melanie Martinez fez uma marca para si mesma. Ela lançou seu primeiro EP, "Dollhouse" em 2014, e está prestes a terminar uma turnê nacional. Se prepara para lançar eu álbum de estréia "Cry Baby" pela Atlantic Records nesta primavera. Martinez, 19, provou ser um favorito dos fãs no The Voice, e sua canção "Carousel" foi destaque no trailer de American Horror Story: Freak Show. Os vídeos de "Dollhouse" e "Carousel" têm recebido milhões de visualizações no YouTube, em que Martinez oferece uma visão da sua infância através de suas letras. A escrita de Martinez é o que realmente a distingue de seus contemporâneos. Seus temas de infância e vocais próprios trazem um grande senso de intimidade imediata com seus fãs e ouvintes pela primeira vez. 

Você pode falar sobre o esforço que você fez para o seu primeiro álbum? 
M.M: Eu tenho escrito por um ano. Foi definitivamente um longo processo. O primeiro par de músicas do álbum que eu escrevi foram "Dollhouse" e "Carousel" - que estão no EP. Eu estava meio que realmente inspirada pela minha infância e queríamos ter certeza de que esse tipo de álbum retrataria o que eu estava sentindo no momento. Como eu acho que é, álbuns [representam] fases da vida de um artista e eu sinto que essa é uma grande fase que eu estou passando em minha vida. Eu estou realmente animada para lançá-lo e ver as pessoas ouvindo as histórias que eu tenho escrito. 


Sua música funde situações infantis com mensagens subjacentes escuras. O que você diria, foi mais difícil escrever as mensagens das letras ou gravar? 
MM: Algumas coisas são inspiradas por coisas que eu não passo e algumas coisas são inspiradas por coisas que eu passo. As coisas mais difíceis para falar são as coisas que eu estou passando, e mesmo que compor seja como uma teoria, é muito difícil conseguir todas essas coisas quando é pessoal. Eu tenho uma canção de amor mais feliz no álbum e eu acho que foi a mais difícil de escrever, porque eu estou tão acostumada a escrever canções tristes, confusas, canções retorcidas. Isso é algo que eu realmente nunca fiz antes, então eu sinto que isso foi provavelmente a coisa mais difícil de escrever. 

Você disse antes que a sua escrita é a expressão de você e de sua infância. Qual é a sensação de ter fãs cantando suas músicas completamente relacionadas a você? 
M.M: É definitivamente o maior sentimento de todos. Estou muito feliz e grata que as pessoas gastam o tempo ouvindo a música, as letras, se relacionando com elas e sentindo a necessidade de cantar em shows. Eu sinto que isso significa muito mais para mim do que qualquer outra coisa nesta carreira. Isso é algo super importante para mim. 

Sobre o assunto de seu interesse em fotografia, o que você gosta de fotografar? 
MM: Eu adoro ser capaz de me expressar em qualquer forma possível de arte. Eu amo tirar fotos, eu adoro contar histórias por qualquer meio, se eu puder desenhá-las ou pintá-las ou até mesmo com minha maquiagem. Eu só quero fazer o que possa me ajudar a expressar o que estou sentindo ou coisas que eu quero dizer. Eu sinto que é tão importante colocar um monte de coisas para fora quando você está super emocional. Eu sou apenas um ser humano muito emocional que sempre tenta encontrar uma saída. 
Fotografia é uma coisa tão importante para mim. Eu nunca maias tive tempo para tirar fotos de outras pessoas, mas quando o álbum sair eu estou planejando montar uma carteira de trabalho com efeitos visuais que representam cada canção. Isso seria um grande objetivo meu. Seria um grande feito se eu puder executar isso.

Você sente que você mudou como compositora e como pessoa desde que você começou a fazer música? 
MM: Quando eu era mais nova eu costumava escrever sobre assuntos escuros e nunca haveria qualquer contraste. Eu estava tentando descobrir como escrever sobre o que eu queria falar. Eu não tinha nenhuma maneira de fazer isso por isso não foi tão sério. Eu sinto que agora eu tenho o tipo de trabalho em colocar coisas diferentes juntas e tornando-as mais criativas, sendo capaz de expressar algo de uma maneira melhor. Ser capaz de acrescentar um brilho extra sobre ele, de modo que pareça melhor. Trabalhando sobre o que eu quero dizer e pensar em coisas novas. 
A escrita da história é tão estranha, porque um dia você pode apenas ter como um dia muito ruim com a escrita e só podem gravar as [piores] canções de sempre, e em seguida, no dia seguinte, escrever um pouco do seu melhor, então eu sinto que é realmente difícil de crescer como um compositor. Eu posso meio que moldar melhor as coisas e me expressar da maneira que eu quero agora.

Você esteve em turnê por algum tempo agora. Qual é a primeira coisa que você vai fazer quando terminar de turnê? 
MM: Eu vou voltar para New York e ver o filme "50 tons de cinza" porque ele sai no dia que eu voltar, que é Dia dos Namorados. Sair com meus amigos e relaxar. Eu vou escrever um monte de músicas. Eu realmente quero começar a escrever para outras pessoas. Desde que eu finalizei o meu álbum eu meio que quero escrever para outras pessoas. Espero ser capaz de ajudar outros artistas com a música, que é um grande sonho meu.

Quando você era criança, qual era a coisa que mais te assustava? 
MM: Honestamente, a escuridão me assustava mais que qualquer coisa. É estranho; Eu passei minha vida inteira deixando a TV ligada, deixando a luz acesa no meu armário. Até hoje eu não posso negar que tenho medo do escuro e ficar sozinha. É tão assustador para mim. 

Qual é um dos seus "guilty pleasures"*? 
M.M: Eu amo desenhos animados. Isso é como minha vida. Gosto de ouvir rap no carro-eu acho que é chamado "guilty pleasure" (risos). 


* guilty pleasure são coisas que amamos fazer ou desejamos muito e sentimos um pouco de culpa por realizá-los.

Confira a matéria original, em inglês, clicando aqui.

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